domingo, 18 de novembro de 2007

Abaixo da linha de àgua

Sairam á poucos dias as "estimativas rápidas" do Eurostat, e imagine-se: Portugal está lá!

Quando todos pensávamos que já estávamos na segunda divisão, afinal aparece-mos,
claramente abaixo da linha de água, ou seja, na zona de despromoção, mas estamos lá! Parece-me obvio que a primeira parte deste post é claramente uma grande ironia...

Como português não me sinto confortavél vendo que o meu país apresenta um dos piores, senão o pior registo de toda a União. Como li á uns dias num jornal, os portugueses estão já mais pobres que os estonos (que grande novidade!)।

Por outro lado, eu estou plenamente convencido, que de facto temos problemas estruturais que devem ser resolvidos, começando pela reforma da admnistração pública, esse grande porta-estandarte, passando pela resoulução do deficit, a falta de competitividade no exterior e mesmo no interior, e todos esses problemas que foram já diagnomesticados, esse trabalho está todo feito, agora, o que falta é que alguém pegue no jogo, alguém que saiba jogar, de outra forma, qualquer terramoto mais forte, nos fará separar de Espanha e aí vamos nós vagueando pelo oceano, "orgulhosamente sós"... isto para não falar no: "ir ao fundo"...

A grande questão é: se um português falar no estado do país e disser que o mesmo não vale nada, ninguém se sente atingido, e isto é grave...

Que eu saiba, ser português significa, pertencer a Portugal, ainda não vi o noticiário geográfico, mas parece-me que não mudou nada de ontem para hoje...

Por outro lado, se quem dissesse isto fosse um estrangeiro, todos responderíamos: "Amén!"
A meu ver isso só demonstra o quão fracos parecemos aos olhos dos estrangeiros, porque se um estrangeiro diz: "no vosso país vive-se mal..." a única coisa que ele quer dizer é: "no meu país vive-se melhor", é que o "gajo" não conhece o mundo todo, só conhece o país dele!

Agora não quero entrar no valor potencial que Portugal tem, que de facto tende para infinito, mas decerto que o terei em conta numa das minhas dicertações futuras, o ponto a reter disto tudo é: Portugal é melhor do que a maneira como o pintamos e aproveitamos.
Tenho dito